sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

VERDADES E MITOS 
SOBRE DISLEXIA


Segundo The Yale Center For Dyslexia and Creativity, da Universidade de Yale, Estados Unidos da América, existem vários mitos sobre dislexia.
Assim, passo a citar:

"Myth:Dyslexia is a visual problem. Dyslexia children and adults see and write letters and word  backwards, if a child does nor reverse b's and d's or p's and q's he or she cannot be dyslexic.
Truth: Many children reverse their letters when learning to write regardless of whether or not they love dyslexia. Bottom line: reversing letters is not a sure sign of dyslexia; a child can be highly dyslexic and not reverse letters.

Myth: Dyslexia only affects boys.
Truth: Both males and females can be dyslexic. In a study published in 1990 in the Journal of the American Medical Association, we demonstrated that Dyslexia affects comparable numbers of boys and girls.
 Although more boys are referred by their teachers  for evaluation, these referrals appear to reflect the more rambunctious behavior of boys in the classroom.

Myth: If you perform well in school, you can't be dyslexic.
Truth: Some dyslexics perform very well in school. There students are highly motivated and work incredibly hard; many have received the necessary accommodations  that allowed them to demonstrate their knowledge. Dyslexic students have completed rigorous programs at highly selective colleges, graduate and professional school. 

Myth: Smart people can't be dyslexic; if you are dyslexic you can't be very smart.
Truth:On the contrary some of the very brightest boys and girls struggle to read. Dyslexia occurs at all levels of intelligence-average, above average, and highly  gifted. many gifted people at the top of their fields are dyslexic.

Myth: People who are dyslexic are unable to read.
Truth: Most commonly, dyslexic children and adults do lean to read; the problem is the effort required to read. Typical readers of the same ability level early on become "fluent" readers so that reading is automatic, fast, and pleasurable. In contrast, dyslexic children remain "manual" readers who read slowly and with great effort.

Myth: There are no clues to dyslexia before a child enters school.
Truth: Since reading is based on spoken language, clues to a possibility of dyslexia are present before a child enters school. children with dyslexia often have  slightly
delayed speech, don't recognize rhyming words and there is often  a family history of reading difficulties. Tests can be performed early on, and, thus help  can come early and many difficulties may be prevented."

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013



                                            TRISSOMIA 21

Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente.
Recebe o nome de Sindrome de Dawn em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862. A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune , que descobriu uma cópia extra do cromossoma 21. É o distúrbio genético mais comum, estimado em 1 a cada 1000 nascimentos. (Fonte Wikipédia).


O SONO NO DÉFICE DE ATENÇÃO

Segundo a ABDA, Associação Brasileira do Défice de Atenção:

Pesquisadores constataram que os adolescentes precisam de mais horas de sono do que qualquer outro grupo de pessoas. Eles precisam , em média de 9 horas e meia de sono por noite. A tendência natural dos adolescentes é dormir e acordar cada vez mais tarde. Aqueles que não dormem a quantidade de horas necessárias apresentam com mais frequência, comportamento irritadiço e maior dificuldade em manter a concentração em sala de aula.

As pesquisas apontam que 56% dos jovens com TDAH têm distúrbios do sono. Eles apresentam dificuldades tanto para dormir quanto para acordar. Mesmo quando se deitam cedo, não conseguem dormir logo. Alem disso, jovens com TDAH frequentemente não dormem bem: 55% acordam com a sensação de “estar cansado”, mesmo após dormir 8 horas ou mais. De facto, uma das maiores queixas dos pais de crianças/jovens com TDAH é a dificuldade em acordá-los de manhã. O desafio diário para conseguir fazer o jovem levantar-se cedo, não raramente produz alto nível de stress familiar. Na verdade este é um momento crítico, pois a pressão colocada sobre a criança/jovem para que se levante, quase sempre vem acompanhada de brigas, críticas, confusão, pressa, e toda a sorte de fatores e condutas que aumentam a sobrecarga de frustração emocional, sensação de impotência e desânimo. Decididamente, esta não é uma boa maneira de começar o dia. A criança/jovem com TDAH e distúrbio do sono, que já tem que lidar habitualmente com as suas dificuldades, que não tem um sono reparador e ainda passa por esta pressão ao acordar, já chega à escola altamente frustrado, irritado e ainda mais cansado. É fácil então concluir, que tal processo se reflete no desempenho em sala de aula. Apesar desta situação ser frustrante também para os pais, é preciso entender a “forma de funcionar” dos filhos e buscar soluções, que estão para além de simplesmente pressioná-los diariamente a levantar-se a todo custo e encarar a escola logo cedo. O aumento das demandas que vem ocorrendo desde o ensino fundamental ao universitário contribui de forma expressiva para que os sintomas do TDAH estejam cada vez mais visíveis, principalmente durante a adolescência. Os jovens têm mais aulas, mais matérias, mais professores, mais trabalhos para entregar, mais tarefas de casa, e tudo isso exige alta habilidade nas funções executivas, capacidade de organização e atividades independentes. Como a criança/jovem com TDAH tem disfunção executiva, ele  sente-se sobrecarregado, e, quase sempre, deixa as suas tarefas inacabadas. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, algumas escolas adotaram o sistema de horário alternativo, iniciando as atividades escolares um pouco mais tarde, para atender as necessidades específicas destes alunos. Os estudos comparativos mostram que, jovens que adotaram horários de aula alternativos (a partir das 9 ou 10 da manhã), tiveram melhoras significativas no desempenho acadêmico e social. Mas, algumas outras mudanças na rotina da família também podem ajudar. De acordo com diversos achados científicos, as informações mais importantes são processadas e consolidadas no nosso cérebro durante o sono. A falta de sono afeta a memória e a habilidade de se concentrar. Imagine então, o efeito dos problemas de sono numa pessoa com TDAH! É muito importante os pais entenderem a conexão entre o déficit de atenção e problemas com sono, nos seus filhos, envolvendo profissionais médicos e educadores na busca de minimizar os prejuízos acadêmicos e pessoais.
É importante também observar a existência de comorbidades nas crianças/jovens com TDAH. Depressão e ansiedade, por exemplo, são comorbidades frequentes nas pessoas com TDAH, e afetam diretamente a qualidade do sono.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

SITE DE INTERESSE

Freeware - Recursos livres - Necessidades Especiais - Deficiência


Este link leva-nos a um mundo de ferramentas e recursos de apoio à deficiência.
Exemplos de soluções importantíssimas para que a pessoa com deficiência possa ultrapassar dificuldades.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Dificuldades de Aprendizagem Específicas. (DAE)
O que são?


     Apesar da controvérsia que existe relativamente à definição das DAE, nunca será demais lembrar que é fundamental, acima de tudo, ter em conta que as DAE não são irregulares, elas ocorrem num contexto educacional perfeitamente normal, com  ambiente estruturado e adequado às aprendizagens, quer a nível curricular,  a nível pedagógico e quer ainda no que se refere à competência dos profissionais que trabalham diretamente com estes alunos portadores de DAE e podem  ocorrer ainda nos mais variados contextos socioeconómicos e socioafetivos  (Correia).  De salientar também a existência de uma discrepância entre o potencial intelectual que estes alunos apresentam para a aprendizagem, na média ou até acima da média,  e o seu rendimento/desempenho escolar, bem abaixo do esperado. Assim sendo, DAE e deficiência intelectual não se coadunam tal como também não se relacionam com qualquer outro tipo de deficiência (auditiva, visual, motora,….). As DAE tem, essencialmente, a ver com problemas de processamento da informação que impedem o aluno de aprender a ler, escrever ou calcular.

“Internacionalmente as Dificuldades de Aprendizagem Específicas são amplamente reconhecidas como uma problemática que tende a provocar sérias dificuldades de adaptação à escola e de sucesso académico, e que, frequentemente, se perpetua ao longo da vida adulta em múltiplas facetas da vida pessoal, quotidiana e profissional.” (Vitor Cruz)

   
O Cérebro mais pequeno que a palma da mão, o espaço/território menos explorado  e o órgão milhares de vezes mais potente e capaz do que o melhor computador. O ser humano tem milhões de células cerebrais das quais uma parte são células nervosas. Cada uma destas células consegue fazer cerca de 20 000 conexões diferentes com outras células.
Através dos axónios, os neurónios,  enviam mensagens químicas e elétricas para outras células.

O cérebro tem dois hemisférios: o direito e o esquerdo.

O lado esquerdo é onde se situa a parte responsável pelas coisas académicas, Processamento da lógica, das palavras, das matemáticas e da sequências. 
O lado direito é responsável pelas atividades criativas: música, desenho e o sonhar acordado.

      O cérebro pode aprender desde o nascimento até ao fim da vida. Se for estimulado pode evoluir positivamente assim como pode regredir  se não tiver qualquer tipo de estímulo.
Quanto mais se interage mais se aprende.

Estilos de aprendizagem:
Estilo háptico- forma de aprender que valoriza  a envolvência com os conteúdos através do movimento e experimentação.
Estilo visual- forma de aprender através da visualização de imagens relacionadas com os conteúdos em estudo.
Estilo auditivo- forma de aprender por meio do som, da fala e da música.

Aspetos a ter em conta na aprendizagem:
-       A forma como se armazena e se recupera a informação
-       A forma como se utiliza a informação para resolver problemas 
    A forma como se utiliza a informação para criar novas ideias